Já em casa

É dificil arranjar tempo para escrever agora!

Tal como disseram, Ana e Marlene, não consegui dormir nada durante a noite. Sempre a pensar no Guilherme e no Lourenço e se iria mesmo traze-los para casa ou não.

A saída do hospital correu bastante bem e antes de darmos conta, já estávamos com o Lourenço e o Guilherme no carro e a caminho de casa. Em nossa casa, à espera, estavam os avós (havia mais gente que queria estar presente mas achámos que era melhor assim pois o sistema imunitário deles ainda é muito sensivel e mais vale jogar pelo seguro).

A alimentação deles está a correr bem. Tomam o biberão numa refeição e na seguinte é peito. Também temos de lhes dar biberão depois de mamarem e tenho de tirar leite depois de cada refeição. Bastante cansativo! É a nossa maior ocupação por agora. Espero em breve poder ir retirando a refeição de biberão para que mamem só. Parece-me que a cada dia estão a sair-se melhor. O problema é que adormecem antes de se alimentarem o suficiente e é muito mais fácil fazê-los tomar mais leite quando é no biberão (menos trabalho para eles, bem sei). Apesar disso, parecem gostar bastante de mamar e hoje devem estar a fazê-lo mais e melhor que ontem porque não consegui tirar tanto leite como antes depois de mamarem.

A confusão também chegou cá a casa! Hoje de manhã o papá estava perto do berço dos meninos quando um deles chorou. Perguntei-lhe qual deles tinha chorado. Ele olhou para mim, hesitante e disse "acho que foi o da esquerda". Por vezes, um de nós está a segurar o Guilherme, por exemplo, e a pensar que estamos a segurar no Lourenço. Situações que nos fazem rir e que nos fazem pensar nas partidas que estes dois meninos vão pregar.

Estou bastante cansada mas a adorar cada segundo. São os dois tão fofinhos e mimosos, a minha vontade é de os ter sempre ao colo e nunca me apetece deitá-los no berço mas sei que tenho de o fazer. Ainda precisam de dormir a maioria do tempo. E são tão cheirosinhos. Fico perdida no cheirinho deles e nos sons. São tão pequeninos ainda e já nos enchem a casa de uma maneira inimaginável.

Guilherme e Lourenço